domingo, 6 de maio de 2012

Dedicatória

Dedico este poema a quem me ama
E tem aquele brilho especial
A quem consegue acender a minha chama
E despertar este mísero mortal

Dedico esta poesia a quem me olha
Toda noite como quem vigia um filho
Dedico a quem nunca me ignora
Quando me apaixono ou me iro

Dedico estes versos a você
Que sempre me ouviu quando falei
Que me ouviu quando balbuciei
Que foi a única capaz de entender
Todas as pessoas que amei

Dedico estas estrofes a quem amo
A quem me resgatou daquela ilha
A quem sempre me atende quando clamo
Mesmo quando se apaixona ou se ira

À Lua

Estás esplêndida hoje, imponente como deve ser. Nem o Sol chega a seus pés, mas enquanto vago sem rumo por estas ruas desertas, a cidade tenta escondê-la atrás das árvores e edifícios. Mas você sempre volta. E volta não só mais inspiradora, como também mais apaixonante.
Só eu conheço a ira que cresce em meu peito quando nuvens tenebrosas e carregadas envolvem seu brilho. Só eu sei como é o alívio de vê-las indo embora. E então um sorriso enfatiza meu rosto, enquanto te observo atentamente, como sempre, estática... como sempre, bela.