Teus olhos e teus olhares
Como reles ilusões noturnas
Invadem almas e adentram lares
Assustando as energias mais soturnas
Amores e carícias irreais
Embaçam a visão da primavera
Mas dos teus olhos, não esqueço jamais
Nem mesmo imerso na noite mais severa
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
quarta-feira, 4 de junho de 2014
Soneto Perdido
Por que recusas este amor poeta
Se cada verso meu te traz tanta alegria?
Por que não fazes de mim tua alma dileta
Se vibras ao me ouvir com notável euforia?
Por que não perdoas os sonetos perdidos
Se nos teus sonhos, vivem em forma de sono?
Por que não me tens como anjo ou cupido
Se meu amor chove como folhas de outono?
Minha paixão molha tua cama essa noite
Por essa razão suporto tão vil tormento
Sempre sobrevivendo a tão penoso aloite
Mas realmente não sei quanto mais aguento
Seu amor me tortura com palavras de açoite
Mas mesmo assim poetizo, pois tua paixão é meu alento
Se cada verso meu te traz tanta alegria?
Por que não fazes de mim tua alma dileta
Se vibras ao me ouvir com notável euforia?
Por que não perdoas os sonetos perdidos
Se nos teus sonhos, vivem em forma de sono?
Por que não me tens como anjo ou cupido
Se meu amor chove como folhas de outono?
Minha paixão molha tua cama essa noite
Por essa razão suporto tão vil tormento
Sempre sobrevivendo a tão penoso aloite
Mas realmente não sei quanto mais aguento
Seu amor me tortura com palavras de açoite
Mas mesmo assim poetizo, pois tua paixão é meu alento
segunda-feira, 2 de junho de 2014
Morremos No Cais
Amamos sempre até o último instante
Choramos sempre até o último momento
Sorrimos sempre que há alguém que nos levante
Morremos sempre após o último lamento
Amores reais, amores letais
Lágrimas são o que a vida me traz
Pavores trazem caos à minha paz
Sempre que lembranças desembarcam em meu cais
Choramos sempre até o último momento
Sorrimos sempre que há alguém que nos levante
Morremos sempre após o último lamento
Amores reais, amores letais
Lágrimas são o que a vida me traz
Pavores trazem caos à minha paz
Sempre que lembranças desembarcam em meu cais
Apenas Um
Sorri um sorriso
Gritei uma dor
Chorei uma lágrima
Amei um amor
Sangrei uma gota
Temi um pavor
Vivi uma vida
Senti um sabor
Apenas um sorriso sentido
Uma dor vivida
Um amor ferido
Uma lágrima temida
Apenas uma gota perdida
Um pavor chorado
Uma vida clamada
Um sabor provado
Um sorriso entre mil risos
Uma dor em mil pavores
Uma lágrima em mil gritos
Um amor em mil amores
Uma gota numa chuva
Um pavor entre mil dores
Uma vida entre mil vidas
Um sabor em mil sabores
Gritei uma dor
Chorei uma lágrima
Amei um amor
Sangrei uma gota
Temi um pavor
Vivi uma vida
Senti um sabor
Apenas um sorriso sentido
Uma dor vivida
Um amor ferido
Uma lágrima temida
Apenas uma gota perdida
Um pavor chorado
Uma vida clamada
Um sabor provado
Um sorriso entre mil risos
Uma dor em mil pavores
Uma lágrima em mil gritos
Um amor em mil amores
Uma gota numa chuva
Um pavor entre mil dores
Uma vida entre mil vidas
Um sabor em mil sabores
terça-feira, 27 de maio de 2014
Meu Amor
Minha amada, meu amor, não sei bem, não sei ao certo, nem sei se és meu amor. Mas és amor, pena que não seja meu, assim como és minha e sinto por não ser amada. Mas na mais profunda das minhas incertezas, eu sei que este amor é meu, e sei que tu só és minha, porque um dia fosses amada. Meu amado amor, tu ainda serás minha, em alma nua e corpo pleno, como beija-flores de asas trépidas, nos lançaremos neste amor pungente, e então serás meu amor, da ponta dos seus dedos trêmulos até o arrepio da tua espinha, em corpo nu e alma plena. E enquanto meus dedos deslizam por entre seu corpo, sussurro em teu ouvido gélido: "enfim és meu amor... és minha, amor."
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
A Dama Do Cigarro
Olhar vago
Jeito distante
A surrealidade
É sua realidade
Cabeça erguida
Mente incostante
Como se mesmo parada
Vagasse pela cidade
De dentro da mochila
Tira um cigarro grande
E acende-o, olhando a chama
Que quase não arde
Repousa os braços
Sobre o busto, ofegante
E assopra uma nuvem branca
Sem nenhum alarde
Sua expressão curiosa
Quase errante
Divaga e vaga
Entre a Terra e Marte
E a essa dama do cigarro
Tão apaixonante
Eu dedico cada verso
Que escrevo em toda parte
Jeito distante
A surrealidade
É sua realidade
Cabeça erguida
Mente incostante
Como se mesmo parada
Vagasse pela cidade
De dentro da mochila
Tira um cigarro grande
E acende-o, olhando a chama
Que quase não arde
Repousa os braços
Sobre o busto, ofegante
E assopra uma nuvem branca
Sem nenhum alarde
Sua expressão curiosa
Quase errante
Divaga e vaga
Entre a Terra e Marte
E a essa dama do cigarro
Tão apaixonante
Eu dedico cada verso
Que escrevo em toda parte
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
Sou
Sou deus, sou adeus
Sou Marte, sou morte
Sou sono, sou sonho
Sou acaso, sou sorte
Sou faceiro, sou fascínio
Pistoleiro e extermínio
Eu sou pólvora e sou canhão
Sou amor e também sou paixão
Eu sou som, eu sou seu
Eu sou rei, sou plebeu
Eu sou carne e sou faca
Eu sou tudo e sou nada
Sou prazer e sou corpo
Eu sou dor, sou um morto
Mas mesmo sendo tudo o que sou
Jamais conseguirei ser seu amor
Sou Marte, sou morte
Sou sono, sou sonho
Sou acaso, sou sorte
Sou faceiro, sou fascínio
Pistoleiro e extermínio
Eu sou pólvora e sou canhão
Sou amor e também sou paixão
Eu sou som, eu sou seu
Eu sou rei, sou plebeu
Eu sou carne e sou faca
Eu sou tudo e sou nada
Sou prazer e sou corpo
Eu sou dor, sou um morto
Mas mesmo sendo tudo o que sou
Jamais conseguirei ser seu amor
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